O Avaí encara o Guarani às 16h deste sábado, dia 10, no Estádio Brinco de Ouro em Campinas (SP).

A partida é a última da primeira fase do Campeonato Brasileiro da Série B e decisiva para os dois times: quem ganhar se classifica.

O empate basta ao Leão da Ilha para ir ao segundo turno. A derrota obriga a jogar com a matemática de outros resultados.

Se perder, o Avaí tem de torcer por uma derrota do Vila Nova (que joga fora) ou num empate do Náutico (que joga em casa).

– O regulamento só te beneficia quando termina o jogo, se você fizer o resultado. Não podemos ir para Campinas e jogar do meio para trás, com 30 mil pessoas empurrando o adversário – diz técnico Márcio Araújo.

Especulações vindas de São Paulo sugeriam, no meio da semana, uma conspiração das arbitragens para "ajudar" o Avaí, cujo presidente é também o comandante da Futebol Brasil Associados (FBA).

– Estranho que os árbitros são nossos amigos mas já tivemos sete expulsões – ironizou o presidente João Nilson Zunino.

Entre as novidades no time, Marcos Basílio volta após cumprir suspensão por cartão vermelho. O atacante Samuel é o novo batedor de pênaltis.

Para o Guarani, a vitória é o objetivo a ser atingido. Os torcedores, cientes da importância do jogo, prometem lotar o Brinco de Ouro. Dos 30 mil ingressos colocados à venda, mais de 25 mil foram adquiridos antecipadamente.

Dentro de campo, o técnico Luiz Carlos Ferreira decidiu por retornar ao esquema com três atacantes, abandonado no último jogo do Bugre coontra o Caxias, fora de casa.

Com isso, Wagner volta a ser titular da equipe, com o meia Alexandre Salles retornando ao banco de reservas.

O treinador também deverá promover o retorno do volante Marcos Paulo, que cumpriu suspensão automática na última partida.

DIÁRIO CATARINENSE